A velha estação
O
dia em que eu voltar
Àquela
velha estação,
Eu
pintarei a emoção
De
estar naquele lugar.
E
registrar com alegria
Pintando
durante o dia
As
cores e o momento
Pinceladas
com a mão.
Expressar
o sentimento
Tendo
a grata sensação
De
ali novamente estar
E
cumprir um juramento
Que
nessa velha estação
Um
dia estaria pra pintar.
Rio
das Ostras, 27out 2011
A velhice
Tudo se desgasta nesse tempo
Todos ficaram um tanto lento,
Não somos fortes como vento,
Correr distâncias, eu nem tento.
Tenho o espírito muito agitado
Aproveito a vida, os momentos,
Em que posso estar descansado.
Eu procuro sempre estar atento,
E escrever o que fiz no mundo.
Às vezes fico somente a esperar
E comigo mesmo só pensando
Porque ficar solitário chorando?
Ou mesmo querer só adivinhar,
O momento de a morte chegar?
Rio da Ostras, 06nov2011
Eu sou aquele pintor
Que pinta com amor
Não temendo errar.
Vivendo e pintando
Estou sempre a criar.
Nunca estudei pintura.
E nessa grande aventura
De a vida toda eu pintar
Para quem sabe, um dia
Eu possa me realizar.
Tenho um peito amante
Que vive em constante
Necessidade de expressar.
Pintando, escrevendo,
Consigo a vida, levar.
Este corpo pulsante
Que vive a todo instante
Em seu cavalete estar
Na paleta cores mexendo
Para muitas pinturas criar!
Eu sou aquele pintor
Que é um autodidata
Que sabe a cor exata
Que dará ao quadro
Todo o seu esplendor.
Por isso sou abençoado,
Por Deus ter me dado
Esse dom neste viver.
E quando eu morrer
Irei em paz e realizado.
Ao Pai, estou agradecido,
Por todos os anos vividos,
A maior parte colorindo
Sempre com muita emoção,
Dando-me toda a inspiração!
Rio das Ostras, 28nov2011
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