sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A velha estação

O dia em que eu voltar
Àquela velha estação,
Eu pintarei a emoção
De estar naquele lugar.

E registrar com alegria
Pintando durante o dia
As cores e o momento
Pinceladas com a mão.

Expressar o sentimento
Tendo a grata sensação
De ali novamente estar

E cumprir um juramento
Que nessa velha estação
Um dia estaria pra pintar.


Rio das Ostras,  27out 2011


A velhice
Tudo se desgasta nesse tempo
Todos ficaram um tanto lento,
Não somos fortes como vento,
Correr distâncias, eu nem tento.

Tenho o espírito muito agitado
Aproveito a vida, os momentos,
Em que posso estar descansado.
Eu procuro sempre estar atento,

E escrever o que fiz no mundo.
Às vezes fico somente a esperar
E comigo mesmo só pensando

Porque ficar solitário chorando?
Ou mesmo querer só adivinhar,
O momento de a morte chegar?

Rio da Ostras, 06nov2011 


 Abençoado por Deus
Eu sou aquele pintor
Que pinta com amor
Não temendo errar.
Vivendo e pintando
Estou sempre a criar.

Nunca estudei pintura.
E nessa grande aventura
De a vida toda eu pintar
Para quem sabe, um dia
Eu possa me realizar.

Tenho um peito amante
Que vive em constante
Necessidade de expressar.
Pintando, escrevendo,
Consigo a vida, levar.

Este corpo pulsante
Que vive a todo instante
Em seu cavalete estar
Na paleta cores mexendo
Para muitas pinturas criar!

Eu sou aquele pintor
Que é um autodidata
Que sabe a cor exata
Que dará ao quadro
Todo o seu esplendor.
   
Por isso sou abençoado,
Por Deus ter me dado
Esse dom neste viver.
E quando eu morrer
Irei em paz e realizado.

Ao Pai, estou agradecido,
Por todos os anos vividos,
A maior parte colorindo
Sempre com muita emoção,
Dando-me toda a inspiração!

Rio das Ostras, 28nov2011

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