sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Lua Bonita

Lua bonita
Se tu não fosse pintada
Eu subia numa escada
Pra ir ao céu te pintar

E se pintasse
Com todo o meu amor
Creio que nosso senhor
Iria até me perdoar;

Lua bonita
Quando vejo teu clarão
Sinto logo a inspiração
E o desejo de pintar.

Deixe que eu pinte
Pelo menos em minha tela
Porque eu daqui da Terra
Vivo sempre a desejar

Que seu esplendor
Brilhe tanto no meu quadro
Como tu no céu estrelado
Elevando este pintor!

Lua bonita
Toda noite que te vejo
Mais aumenta meu desejo
De um dia te pintar,

Antes que eu morra
Com o desejo incubado,
Quero já ter-te pintado
Pra que possa descansar.

Antes que eu morra
Com o desejo incubado.
Quero já ter-te pintado
Pra que eu possa, descansar!


Rio das Ostras, 04dez2011
Juventude
Na juventude começa-se a vida
Ou nela enche-se de pura ilusão,
O antagônico não tem guarida
Os hormônios são como vulcão.

Na juventude vive-se o presente,
Passado e futuro não está na mente
O arrebol em seu rosto é constante,
E o futuro é muito improcedente.

Nessa fase tudo é tão intransigente
Toda a ilusão até parece realidade,
Mentira transforma-se em verdade.

Aventura só é eterna na juventude,
Mas a juventude nunca será eterna
Amadurecimento trará a realidade.

Rio das Ostras, 06nov2011



Eu quero apenas ser um pintor
E o mundo inteiro poder pintar
Não existe no peito maior dor
Quando não consigo me inspirar!

Quero ainda pintar muitos quadros
E o mundo inteiro poder decorar,
Mas não terei sucesso se o estado
Não deixar eu na rua me expressar!


Valdemar Francischetti –Rio das Ostras – 02/03/2013
Encontro da AleArt
Os encontros da Aleart
Acontecem mensalmente.
Para que simplesmente
Façamos letras e arte.

É um encontro fraterno
Num carinho bem sincero
Onde a força de expressão
Sai de grande inspiração.

Pintores pintam em tela
Cenas de paisagem singela.
Poetas declamam em louvor
A todos com muito amor.

Ali todos se compreendem
Uns com outros aprendem
Pois, alem de se expressar
Também gostam de ensinar.

Eu que sou um pintor
E vivo sempre pintando,
Versos eu estou a compor,
Que aqui estou poetando.

Aqueles que são cantores
Também estão a cantar
Para o ambiente alegrar
Com todos seus louvores.

Os músicos estão a tocar
Pintores sempre a pintar
Poetas e poesias a declamar
Onde podemos nos abraçar.

Unimos com a finalidade
De nos confraternizar,
E quando chega o almoço
Comermos a nos esbaldar,

Mas, como toda a felicidade
Chega a hora de terminar
Começa ali, já uma saudade
De novamente nos encontrar.

Que o Natal seja de felicidades,
Um Ano novo de plena harmonia
Entre todos os nossos confrades
Dessa nossa grande Academia!

Araruama-RJ, 03dez2011


Drama de pintor

O maior desejo de quem pinta
E misturar numa paleta a tinta
Com espátula ou com o pincel
E depois usá-la em seu painel.

Saiba que o artista pinta
No tempo toda a feitura
Que grande admirador
Transporta-se na pintura,

Ele passa o tempo inteiro
Querendo vender sua arte
Naquela linda moldura,

Mas existe o zombeteiro
Que pra não gastar dinheiro
Prefere comprar gravura.


Rio das Ostras, 23/out/2011
Dá vontade de só pintar
Durante o por do sol
Contemplo seu colorido.
As cores do arrebol,
Aos poucos sumindo.

E a noite num instante
Vem mansa, chegando
E a cor deslumbrante
Aos poucos se apagando.

Estrelas estão a cintilar
E na abóboda celeste
A Via láctea se revelando.

Dá vontade de só pintar
Como o céu se reveste
Mansamente se esfumando.


Rio das Ostras, 12nov2011
Curiosa

Vejo da janela do meu atelier
Sobre o muro aquela planta
A trepadeira que se levanta
Querendo naquele muro subir

Ânsia enorme ela tem de viver
Toda tremula balança ao vento
Parece estar querendo até ver
As cores que na paleta tenho

Cores essas que estou a misturar
A curiosa não se cansa e levanta
A gavinha ao topo tenta agarrar.

Daquele muro, o cimo tentando
Como se estivesse algo buscando
Para dali ficar me olhando pintar! 


Rio das Ostras 22/out/2011
Como eu sou
Sou como criança
Que vive a brincar,
Pareço um patinho
Querendo nadar.

Estando sozinho
Começo sonhar,
Que sou passarinho
Querendo voar.

Brincando na areia
Castelos a criar,
Ouvindo sereias
Do fundo do mar.

Estando alegre
Sempre a brincar,
A gente esquece,
Não quer mais voltar.

O corpo está velho,
E vive a sonhar
Que é uma criança
Querendo brincar.

Sou como sou
Não quero mudar.
Agora um avô
Só quero brincar.
 
Rio das Ostras, 01nov2011


Como eu gosto de viver
Passo meus dias e noites em meu atelier
Este é o meu viver
No meu mundo fechado,
Lá fora, ventos açoitando arvoredos,
Sons diversos rasgam o silêncio
Seres viventes e ressaca do mar
Na noite escura até a madrugada
Às vezes saio só pra admirar
A Faixa de luz toda estrelada...
Quantas vezes vejo o Sol
Entrando mansinho pela janela
Parecendo me avisar
Que todos estão a acordar
E eu aqui no atelier
Querendo ainda trabalhar...

Francischetti
Rio das Ostras, 18/08/2012




A sensibilidade
É algo que invade
O nosso coração
Explode na vontade
Com toda emoção!


Francischetti - Rio das ostras – RJ – 26/08/2016
Chamam-nos malucos
Nós os artistas pintores, somos assim mesmo, somos excêntricos, por causa da nossa maneira extravagante de ser.
Por isso dizem que só fazemos maluquice e tentam a todo instante nos maldizer no intuito de nos afastar.
Fazemos maluquice, sim e porque não?
Nascemos com um gênio ao lado da gente que permanece brigando conosco o tempo todo, a todo o instante nos revolucionando, criticando e sempre nos inspirando muito, bem aqui dentro, no nosso coração.
Nesses momentos, às vezes, parecemos explodir como um vulcão. Temos vontade de pintar e pintamos mesmo igual maluco, mas em certos momentos, porém, ficamos tão serenos como um lago sem brisa onde na água podemos nos espelhar perfeitamente, tão parado ela está...
A vontade começa a esvair-se e parece que o mundo vai se acabar. Então começamos a nos revoltar.
É porque aquele gênio inspirador está passeando. Ele vive procurando cenas para novamente nos brindar. E quando ele retorna é sempre bem recebido, com muita alegria e muita emoção. E lá estaremos frementes outra vez, com o pincel em punho, como que digladiando com a tela num tremendo frenesi que flui de nossa mão maquinalmente.

 As cores na paleta ficando cada vez mais vibrantes, as telas mais belas tudo se iluminando, o ambiente, a alma e até o atelier vai se enfeitando mais e mais com respingos coloridos espalhados pelo chão.
Dizem que somos alienados mentais, sempre foi assim, e sempre será, mas desde idos tempos, lá nas cavernas, e nos museus, deixamos na história da humanidade, registros tão importantes que nós os “malucos” pintamos e que não se apagam jamais!



Rio das Ostras -01/07/2011
Às vezes penso

Porque todos olham quando pinto?
Será que aqui ninguém sabe pintar?
Talvez só queiram apenas adivinhar
O que sinto quando me extravasar. 

Acho que me olham com atenção,
Pra aprender como que na paleta
Eu procuro acertar toda coloração
Pra naquela cena conseguir pintar.                

Mas, acredito que não, é apenas
Curiosidade, ou até, quem sabe,
Só aprecia eu pintar toda a cena.

Porque sincero e impressionado
Admira essa arte da pintura que
Deixa qualquer um apaixonado!
                      

Rio das ostras, 27/out/2011


Bem mais colorido
Nada é demais pra quem gosta de pintar,
E não tem quem não goste de admirar.
Muitos acham que pintura não tem valor,
Mas, mesmo assim só se pinta com amor;

O bem que ela faz alguém nem desconfia,
Ela registra toda a mudança da geografia.
O que importa ao pintor é estar bem feliz.
Não se importando com o que o outro diz.

O que agrada o olho é o quadro exibido,
Que o pintor elaborou com tanto carinho
E que talvez, ele nunca nem percebesse,

Que tudo o que já pintou neste mundo,
Fez com que sua pintura sem interesse
Deixasse este mundo bem mais colorido..

Rio das Ostras, 12nov2011



Agradecimento

Senhor! Agradeço a luz
Que ilumina este olhar
Que clareia o caminho
Em que estou a trilhar.

Às vezes fico pensando
Às vezes questionando
Sobre o dom de sonhar.
Esse sonho me levando

Simplesmente a pintar.
Os tempos da infância
Que é uma esperança,

De pintar nos quadros,
Toda aquela lembrança 
Que na luz vou inspirar!


Rio das Ostras 23/out/2011    


Alegria vem do céu a chorar!

Hoje amanheceu,
E de vez em quando,
O céu chorando
Tudo umedeceu.

As plantas do jardim
Da minha casa
Fizeram um festim
E uma grande farra

Agradecendo a balançar,
Gotas antes de orvalho,
Agora da chuva a regar,
Aves cantando num galho,

As flores abrindo para alegrar,
Em minhas veias vou sentindo,
A inspiração que está surgindo
Numa vontade enorme de pintar!

Rio das Ostras, 19nov2011


Aos meus Pincéis

Eternos companheiros
Uns novos,
Outros velhos,
Uns com muitos pelos
Outros já bem usados
Apesar de tanto zelo...

Todos acondicionados
Com os pelos pra cima.
São eles que transferem
O trabalho de minha mão
Quando faço uma obra prima.

Ah! Pincéis!
Quantos de ti já passaram
Por minhas mãos?
Conduzindo tantas tintas
   
E milhares de cores
Que com o tempo se gastaram
Pintando cenas maravilhosas
Que muito me elevaram...
  
Sem ti, meu amigo fiel
Eu não seria nada!
Nem mesmo uma fada,
Pintaria sem pincel.

Quanto mais este seu
Velho companheiro e amigo,
Que é já é um pintor antigo.
Como faria seu papel?

Rio das Ostras, 15 fev 2005

A velha estação

O dia em que eu voltar
Àquela velha estação,
Eu pintarei a emoção
De estar naquele lugar.

E registrar com alegria
Pintando durante o dia
As cores e o momento
Pinceladas com a mão.

Expressar o sentimento
Tendo a grata sensação
De ali novamente estar

E cumprir um juramento
Que nessa velha estação
Um dia estaria pra pintar.


Rio das Ostras,  27out 2011


A velhice
Tudo se desgasta nesse tempo
Todos ficaram um tanto lento,
Não somos fortes como vento,
Correr distâncias, eu nem tento.

Tenho o espírito muito agitado
Aproveito a vida, os momentos,
Em que posso estar descansado.
Eu procuro sempre estar atento,

E escrever o que fiz no mundo.
Às vezes fico somente a esperar
E comigo mesmo só pensando

Porque ficar solitário chorando?
Ou mesmo querer só adivinhar,
O momento de a morte chegar?

Rio da Ostras, 06nov2011 


 Abençoado por Deus
Eu sou aquele pintor
Que pinta com amor
Não temendo errar.
Vivendo e pintando
Estou sempre a criar.

Nunca estudei pintura.
E nessa grande aventura
De a vida toda eu pintar
Para quem sabe, um dia
Eu possa me realizar.

Tenho um peito amante
Que vive em constante
Necessidade de expressar.
Pintando, escrevendo,
Consigo a vida, levar.

Este corpo pulsante
Que vive a todo instante
Em seu cavalete estar
Na paleta cores mexendo
Para muitas pinturas criar!

Eu sou aquele pintor
Que é um autodidata
Que sabe a cor exata
Que dará ao quadro
Todo o seu esplendor.
   
Por isso sou abençoado,
Por Deus ter me dado
Esse dom neste viver.
E quando eu morrer
Irei em paz e realizado.

Ao Pai, estou agradecido,
Por todos os anos vividos,
A maior parte colorindo
Sempre com muita emoção,
Dando-me toda a inspiração!

Rio das Ostras, 28nov2011
A sonhada obra prima

Quisera ter como pintar
Meus sonhos em versos,
E meus pesadelos trocar
Por viajem no universo.

Que sonho me desbrava,
Desse caminho diverso,
Que há tempo me separa
Do espírito bem perverso?

Sonhos que só um pintor
Em sono muito profundo
Poderia só ele concretizar,

A tão sonhada obra prima
Que deixaria todo mundo
Querendo tanto admirar.


Rio das Ostras, 12nov2011
A Tela

Aquela simples tela
Com toda sua brancura,
É para pintar nela
Toda e qualquer pintura.

Orgulhosa, sempre fiel
Deixando-se nela produzir
Com caricias do pincel
Que com tinta irão colorir.

Depois que o artista pintar
Ela será vendida
E por toda sua vida
Um lar irá decorar!

Criticada, elogiada,
Premiada ou não!
Sempre se orgulhará
De ser pintada à mão!

E o artista quando te assina,
A seus clientes lhe destina
Do fundo do seu coração,
Obra prima de sua inspiração!

Rio das Ostras 05 mar2005





A minha brincadeira

Que saudades eu sinto ainda
Somente por me lembrar
Tudo que passei na vida.
Anos que não podem voltar.

Ficaram apenas lembranças
De quando eu era criança,
De tudo que queria brincar.
Eram sonhos de infância,

Sempre cheios de esperança
De um dia poder realizar.
Ah! Se eu pudesse voltar!

A minha maior brincadeira
Era desenhar a noite inteira
Para um dia eu poder pintar.


Rio das Ostras, 26nov2011


A Paz que sempre busquei

Se algum dia, à praia eu voltar,
Quero só aquela cena pintar,
Que naquele lugar encontrei.
E depois que eu a emoldurar,

Numa parede a pendurarei
Para que possa sempre olhar
Todo um tempo que viverei.
Lembrando só daquele lugar,

Onde eu pude me encontrar
Na paz que sempre busquei,
Que ali consegui deslumbrar,

Ao ver suas ondas verdejantes
Curvando, sempre espumante,
Que por toda vida recordarei!

Rio das Ostras, 27/out/2011

A pintura

Em qualquer suporte pode-se pintar um sol,
E com algumas pinceladas será fácil criar um céu,
É só deslizar o pincel.
Sejam com as mãos,
Pés ou boca,
Não importa o dilema.
Pode-se pintar a seca ou a chuva,
Seja qual for o tema.
Se borrar não tem problema,
Será fácil corrigir.
Um pingo que caia pode ser aproveitado
Se pequeno, um pássaro,
Se grande um ramo de arvore, tanto faz,
Pois o que interessa,
É como se desfaz.
Pode-se pintar de tudo ate o mundo ou mesmo os planetas,
Galáxias ou até mesmo um inseto, uma célula.
Do átomo ao infinito, tudo pode ser pintado,
Do que é visto ou mesmo ser criado.
Tudo se torna num belo colorido
Cheio de luzes e pétalas num florido.
Mesmo o mar com suas ondas,
De manhã, ensolarado ou luar.
Seja em céu de brigadeiro, com nuvens
Tudo se pode pintar,
Basta imaginar; uma cor, um lugar.
Até os sons ajuda a nos inspirar.
Um navio com sua vela, navegando ou não,
Encalhado numa praia, próximo ou distante,
Até mesmo a gaivota errante,
Não escapa da aguçada visão
De qualquer artista que pinta a mão.
Pintam-se bons amigos de bem com a vida,
Ou mesmo nem tanto amigos,
Talvez inimigos se digladiando em vão.
De um continente a outro,
Por Terra, por mar ou avião.
Pinta-se de cima ou debaixo
O que importa é a perspectiva,
Seja ela linear ou atmosférica.
O que importa mesmo é a sensação.
Sensação de um momento,
De um ato ou sentimento.
Não importa a razão.
Com um círculo representa-se uma roda,
Pode ser uma esfera ou o mundo
Dependendo da visão.
Que importa o que seja?
Natureza, viva, morta ou composição.
Uma simples mancha
Um abstrato, figurativo
O que será, será.
Isso, só o artista poderá
Pintar e vivenciar,
Um simples momento,
Uma época,
Um acontecimento.
Podem-se pintar retratos,
Os campos, os rios...
Até mesmo o firmamento.
Onde estiver o pensamento
Aí estará a criação!
Transportada para a tela
Pincelada, alisada ou espatulada
Dependendo somente
Do vigor da ação.
Pode-se pintar o vento?
Sim depende dos traços
Que representem os movimentos
Das plantas, da água, dos tecidos,
Ou mesmo os cabelos
Numa certa direção.
Por que não?
Pinta-se a água,
O fogo e toda sua destruição.
Com branco se pinta a luz,
Com negro o carvão,
Com amarelo o sol as flores,
Bem como o vermelho,
O sangue bombeado pelo coração.
Acrescentando branco faz-se o rosa,
Que se pinta o rosto da criança.
Com verde as matas e toda a flora,
As esmeraldas, o mar, e a esperança.
Com azul se pintam o ar celeste,
As águas, o céu os nevoeiros.
Com violeta não só se pintam uvas
Berinjelas, flores...
Claro que não,
Complementando com amarelo
Pintam-se os contrastes e as sombras no chão.
Magenta é a cor que alimenta
O amarelo para laranja,
O verde pra marrom.
Ao frio azul ela esquenta,
Tornando-se violeta
Conforme a mistura.
Assim como o amarelo no verde
Transformando-se na cor de limão.
Qualquer mistura que se faça,
Uma cor sempre se apresenta
Como uma solução.
Pois como nada se cria
Tudo se transforma,
São essas cores que dão a ilusão.
Ilusão de se ver o que o pintor
Quer que veja.
E dependendo do que seja
Que ele tenha pintado,
Terá Sempre alguém
Que ao ver aquele quadro,
Ficará preocupado
Se parece ou não.
Mas para que parecer?
Só para quem quer entender.
Pois o abstracionismo,
É tão belo e cheio de emoção,
Que só de se apreciar
Faz bater o coração,
Da mesma forma que um beijo
Que também causa tanto borrão.
Dependendo do ângulo
Pode-se mudar completamente a visão.
Afinal? Como tudo começou?
Não foi num borrão?
Foi na pedra, mas,
Na parede ou no chão?
Só Deus sabe,
Que tudo vê o que faz sua criação!
Porque a pintura não agrada?
Foi ela mal pintada,
Ou não é sua paixão.
Quem ama a arte,
Nem faz muita questão.
Dá valor ao trabalho,
Não julgando o artista
Seja ele famoso ou não.
Que técnica usa?
Isso nem interessa.
Ele usa a razão!
Possam gostar ou não,
O mais importante
É o que é belo!
Isso é que é bom!
Bonito também, só, não basta.
Tem que ser do bem!
Pois de mal está cheio o mundo,
E de cenas tristes também.
Pintem o belo, pintores!
Que é isso que a Deus convém,
Que nós aos artistas,
Afinemo-nos com Ele
Pintando o amor e a caridade também.
Pintem o arco-íris,
Que Deus em sua aliança conosco,
Pintou e Pinta tudo sempre tão bem!


 Rio das Ostras- RJ -22/11/2009